Como Se Classifica Os Sujeitos Escreva 2 Exemplos Para Cada: A gramática da língua portuguesa, um universo fascinante de regras e exceções, revela-se em sua complexidade na classificação dos sujeitos. Compreender essa classificação é fundamental para dominar a concordância verbal e construir frases claras e precisas. Exploraremos aqui os principais tipos de sujeitos – simples, composto, indeterminado, inexistente e oracional – desvendando suas nuances sintáticas e semânticas com exemplos práticos que ilustram a riqueza e a sutileza da língua.
A jornada pela análise sintática se inicia com a identificação do sujeito, o elemento fundamental da oração que pratica ou sofre a ação verbal. Preparado para desvendar os mistérios da classificação dos sujeitos?
A classificação do sujeito se baseia na sua estrutura e na sua relação com o verbo. Um sujeito simples possui apenas um núcleo, enquanto um sujeito composto apresenta dois ou mais núcleos. Já o sujeito indeterminado, por sua vez, não é explicitamente mencionado na oração, mas sua presença é pressuposta. O sujeito inexistente caracteriza orações em que o verbo não possui sujeito, como nas orações com verbos impessoais.
Por fim, o sujeito oracional ocorre quando uma oração inteira desempenha a função de sujeito da oração principal. A análise de cada tipo de sujeito envolve a identificação do seu núcleo, a análise da concordância verbal e a compreensão da estrutura sintática da oração.
Classificação de Sujeitos na Língua Portuguesa: Como Se Classifica Os Sujeitos Escreva 2 Exemplos Para Cada

A correta classificação do sujeito em uma oração é fundamental para a compreensão e a construção de frases gramaticalmente corretas em português. Compreender os diferentes tipos de sujeitos – simples, composto, indeterminado, inexistente e oracional – é essencial para dominar a concordância verbal e expressar ideias com clareza e precisão. Esta análise nos guiará por este caminho, iluminando a beleza e a lógica da gramática portuguesa.
Introdução à Classificação de Sujeitos

Na língua portuguesa, o sujeito de uma oração pode ser classificado de diversas maneiras, dependendo de sua estrutura e composição. As principais classificações são: sujeito simples (apenas um núcleo), sujeito composto (dois ou mais núcleos), sujeito indeterminado (a identidade do sujeito é desconhecida), sujeito inexistente (orações sem sujeito) e sujeito oracional (uma oração inteira funciona como sujeito). A identificação correta do sujeito é crucial para garantir a concordância verbal, ou seja, a harmonia entre o verbo e o sujeito em número e pessoa.
A diferença entre sujeito simples e composto reside no número de núcleos. Sujeito simples possui apenas um núcleo, enquanto o sujeito composto apresenta dois ou mais núcleos. Por exemplo, em “O gato dormiu”, o sujeito é simples (“gato” é o núcleo). Já em “O gato e o cachorro dormiram”, o sujeito é composto, com núcleos “gato” e “cachorro”. Esta distinção impacta diretamente na concordância verbal, como veremos a seguir.
Sujeito Simples: Exemplos e Análise, Como Se Classifica Os Sujeitos Escreva 2 Exemplos Para Cada

O sujeito simples possui apenas um núcleo, ou seja, uma única palavra que desempenha a função de sujeito na oração. A identificação do núcleo é crucial para a compreensão da estrutura da frase e para a correta concordância verbal.
Frase | Sujeito | Núcleo do Sujeito | Classificação do Sujeito |
---|---|---|---|
A menina cantou uma linda canção. | A menina | menina | Simples |
O sol brilhou intensamente. | O sol | sol | Simples |
Em algumas frases, o sujeito pode estar oculto (elíptico), implícito na desinência verbal. Sua identificação requer uma análise cuidadosa do contexto.
- Frase: Caminhei pela praia ao amanhecer. Análise: O sujeito é “eu”, implícito na desinência verbal “-ei” do verbo “caminhei”.
- Frase: Assisti ao filme ontem. Análise: O sujeito é “eu”, implícito na desinência verbal “-i” do verbo “assisti”.
A estrutura sintática varia dependendo da transitividade do verbo. Com verbo transitivo direto, o sujeito age sobre um objeto direto. Com verbo intransitivo, o sujeito realiza a ação sem precisar de um complemento direto. Comparemos:
Frase 1 (Verbo Transitivo Direto): A artista pintou um quadro magnífico. (Sujeito: A artista; Objeto Direto: um quadro magnífico)
Frase 2 (Verbo Intransitivo): O pássaro voou alto. (Sujeito: O pássaro; Não há objeto direto)
Sujeito Composto: Exemplos e Análise
O sujeito composto é formado por dois ou mais núcleos, indicando que mais de um elemento realiza a ação verbal. A concordância verbal, neste caso, normalmente se faz no plural.
Maria e João viajaram para o exterior. | Maria e João | Maria, João | Composto |
O sol e a lua iluminaram a noite. | O sol e a lua | sol, lua | Composto |
A concordância verbal com o sujeito composto geralmente se dá no plural. No entanto, há exceções, especialmente quando os núcleos são sinônimos ou quando expressam uma ideia de unidade.
Em frases com sujeito composto, a concordância verbal pode variar de acordo com a conjunção que liga os núcleos. Com conjunção aditiva (e), o verbo vai para o plural. Com conjunção alternativa (ou), o verbo concorda com o núcleo mais próximo.
Exemplo 1 (conjunção aditiva): A alegria e a esperança floresceram em seu coração. (Verbo no plural, concordando com os dois núcleos). Exemplo 2 (conjunção alternativa): O amor ou a compaixão guiarão seus passos. (Verbo no singular, concordando com o núcleo mais próximo – “compaixão”). A estrutura sintática em ambos os casos apresenta um sujeito composto, porém a escolha da concordância verbal é afetada pela conjunção utilizada, demonstrando a interdependência entre sintaxe e concordância.
Casos Especiais de Classificação
Existem situações em que a classificação do sujeito apresenta peculiaridades. Vejamos os casos de sujeito indeterminado e inexistente.
Em frases com sujeito indeterminado, a identidade do agente da ação verbal não é revelada. Isso pode ocorrer por meio do uso do pronome “se” (índice de indeterminação do sujeito) ou com verbos na terceira pessoa do plural.
Frase | Análise da Indeterminação do Sujeito |
---|---|
Precisa-se de funcionários experientes. | O sujeito é indeterminado, marcado pelo pronome “se”. |
Falavam de você na reunião. | O sujeito é indeterminado, indicado pelo verbo na terceira pessoa do plural. |
Já nas orações sem sujeito (ou sujeito inexistente), o verbo é impessoal, indicando fenômenos da natureza ou estados. O verbo fica na terceira pessoa do singular.
- Frase: Choveu muito ontem. Justificativa: O verbo “chover” é impessoal, indicando um fenômeno da natureza.
- Frase: Faz frio nesta cidade. Justificativa: O verbo “fazer” é impessoal, indicando um estado.
O sujeito oracional ocorre quando uma oração inteira desempenha a função de sujeito da oração principal. Essa oração subordinada substantiva assume o papel de sujeito.
Exemplo 1: É importante que você estude. (A oração “que você estude” é o sujeito da oração principal “É importante”). Exemplo 2: Convém que todos colaborem. (A oração “que todos colaborem” é o sujeito da oração principal “Convém”). Em ambos os casos, a oração subordinada substantiva, desempenhando o papel de sujeito, demonstra a complexidade e riqueza da estrutura sintática da língua portuguesa.
Concordância Verbal e Classificação do Sujeito
A concordância verbal é diretamente influenciada pela classificação do sujeito. Em frases com sujeito simples, o verbo concorda em número e pessoa com o núcleo do sujeito. Em frases com sujeito composto, a concordância geralmente se dá no plural.
Sujeito Simples: O menino brinca no jardim. (Verbo no singular, concordando com “menino”). A menina canta lindamente. (Verbo no singular, concordando com “menina”).
Sujeito Composto: Os meninos brincam no jardim. (Verbo no plural, concordando com “meninos”). As meninas cantam lindamente. (Verbo no plural, concordando com “meninas”).
Em sujeitos compostos com núcleos unidos por “ou” ou “nem”, o verbo concorda com o núcleo mais próximo. Por exemplo: “Nem a tristeza nem a dor o abalaram” (o verbo “abalaram” concorda com “dor”). “Ou a chuva ou o vento causará danos.” (o verbo “causará” concorda com “vento”). A escolha do verbo é determinada pela proximidade e o tipo de conjunção que une os núcleos do sujeito composto.
A classificação do sujeito influencia a escolha do verbo, determinando a concordância verbal e a construção gramaticalmente correta da frase. A compreensão dessa relação é fundamental para uma escrita precisa e elegante.